“E, na
sua testa, estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS
PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA.” (Ap.17:5)
O
Catolicismo Romano é um dos três maiores ramos do Cristianismo, juntamente com
os protestantes e ortodoxos. Mas a nossa análise é bíblica, e não
político-social. Em nome da tradição, a Igreja Católica sacrificou o autêntico
cristianismo ao longo dos séculos.
O
cristianismo ao se tornar religião oficial do império romano, passou ao longo
dos tempos por muitas transformações negativas.
Durante
anos, as doutrinas genuinamente bíblicas, foram afetadas por doutrinas
meramente humanas.
Ninguém,
em sã consciência, pode negar a influência política do papa no mundo, mas
biblicamente, esse cargo não existe. A teoria de que Pedro foi o primeiro papa
não resiste à análise bíblica.
A
tradição católica diz que Pedro foi papa em Roma durante vinte e cinco anos.
Veja
essa citação de S. Jerônimo:
“Simão
Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante 25 anos.” (De Viris
III.1,1).
Pedro
nunca foi bispo de Roma. Se ele foi martirizado no reinado de Nero, por volta
de 67 ou 68 AD, subtraindo dessa data vinte e cinco anos, retrocederemos a 42
ou 43 AD.
Rastreando
a vida do apóstolo Pedro, no Novo Testamento, fica desmascarada essa tradição
romanista. O Concílio de Jerusalém (Atos 15) ocorreu em 48, ou pouco depois,
entre a primeira e a segunda viagem missionária de Paulo.
Embora
participasse desse concílio, Pedro não o presidiu; a presidência coube a Tiago
(Atos 15:13-19).
É
admirável que Pedro, sendo o “Príncipe dos apóstolos”, conforme o catolicismo
romano afirma, quem era o pastor da comunidade cristã em Jerusalém era Tiago
(Atos 15).
Em
58, Paulo escreveu a Epístola aos Romanos. No último capítulo da epístola, o
apóstolo mandou saudações para muita gente em Roma, mas Pedro sequer é
mencionado.
Em
62, Paulo chegou a Roma, e foi visitado por muitos irmãos (Atos
28:30-31).Novamente não se tem notícia de Pedro.
De
Roma, Paulo escreveu quatro cartas, em 62: Efésios, Colossenses e Filemon. Em
63: Filipenses. Entre 67 e 68, após o incêndio de Roma, quando estava preso
pela segunda vez, 2 Timóteo.
Esse
tal papa não é mencionado!
O
fato é que se Pedro foi o primeiro papa, ele foi um papa bem diferente dos que
já apareceram.
Vejamos:
Pedro
era financeiramente pobre.
“E disse
Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus
Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. (At.3:6).
A
bíblia mostra claramente que Pedro era casado.
“E
Jesus, entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.”
(Mt.8:14).
O
celibato, não é uma exigência para ser papa?
Pedro
foi um homem repreensível.
“E,
chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível”.
“Mas, quando vi que não andava bem e
direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de
todos: Se tu, sendo Judeu, vives como gentios e não como judeu, por que obrigas
os gentios a viverem como judeus?” (Gl.2:11,14).
Onde
fica a infalibilidade papal, que segundo a Igreja Católica é a garantia de
preservação de todo erro doutrinal pela assistência do Espírito Santo? Eles
afirmam que devido à assistência divina, o papa e seus seguidores não podem
errar, nem induzir em erro, no que diz respeito a questões de fé ou moral.
Pedro,
embora soubesse que Deus aceitava os crentes gentios (povos não judeus) sem
parcialidade. (At.10:34,35), opôs-se a suas próprias convicções por medo das
críticas e da possível perda de autoridade na igreja judaica cristã em
Jerusalém. Seu afastamento da comunhão com os crentes gentios, nas refeições,
favoreceu a doutrina errônea de que havia dois corpos de Cristo, o judaico e o
gentio.
Qualquer
pastor ou outro obreiro que se torna culpado de erro e hipocrisia (Gl.2:13),
deve ser confrontado e repreendido (1 Tm.5:19).
Isso,
sem favoritismo; até mesmo uma pessoa de destaque como o apóstolo Pedro, que
foi grandemente usado por Deus, necessitou de uma repreensão corretiva.
Diante
de tudo o que aqui foi citado, é lançada por terra, toda a pretensão do
catolicismo romano de ter o apóstolo Pedro como seu primeiro bispo.
Bibliografia
de referência:
Lições
Bíblicas-Jovens e Adultos-2º trimestre de 1997, CPAD.
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