domingo, 10 de março de 2013

A queda do homem



A origem do pecado se encontra na livre escolha das criaturas de Deus (Ap. 12:9). Tomemos como exemplo a queda de Lúcifer, que era um querubim ungido (Ez.28:14). Deus criou as suas criaturas dotadas de livre arbítrio, a fim de que os sirva amorosa e voluntariamente.  A antiga serpente, chamada Diabo e Satanás, antes da sua queda era um dos responsáveis por “sustentar” o trono divino e por reivindicar que o nome do Todo – Poderoso fosse constantemente adorado e santificado (Sl.99:1; Ez.10:1).
Entretanto, foi tomado pelo orgulho e se rebelou contra o seu Criador. (Is.14:12-14). O mesmo continua acontecendo nos dias atuais, quantos tem se engrandecido e tem caído. Portanto, devemos nos acobertar do sangue de Jesus, procurando sempre estarmos envolvido com sua palavra, nos envolvendo voluntariamente para fazermos o serviço do Mestre.
Veja o que o salmista escreveu inspirado pelo Espírito Santo:

O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade.”
Salmos 110:3

O apostolo Paulo também nos exorta a sermos abundantes na obra do Senhor.
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”
1 Coríntios 15:58
Deus criou o homem, sua obra-prima, conforme a sua imagem e semelhança, por isso é dever de todo homem glorificar o nome do Todo-Poderoso, e voluntariamente honrá-lo em todas as suas atividades.
O homem foi criado justo, santo e perfeito, porém ele não permaneceu nessa condição. A queda do homem que ocorreu deliberadamente lá no jardim do Éden, fez com que a criação ficasse submissa à vaidade (Rm.8:20-22).
Toda a natureza passou a sofrer as consequências do pecado, que introduziu a morte no mundo e destituiu o homem de sua perfeita comunhão com Deus. (Gn.3:16-19). Essa morte que passou a todos os homens não se refere somente a morte física, mas, sobretudo a separação espiritual e eterna de Deus (Rm.5:12).
Deus com o seu infinito amor, proveu o Cordeiro para remir a humanidade perdida (Ap.13:8). Após a introdução do pecado no mundo a primeira coisa que Deus fez foi imolar um animal, derramando o seu sangue e providenciando assim vestes para o primeiro casal.
“E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.”
Gênesis 3:21

O sangue que foi derramado do animal já estava simbolizando, ou seja, falando do meio para redenção, e as vestes do resultado de sermos purificados pelo sangue de Cristo, e assim termos o direito de usufruir da salvação. A promessa da salvação foi predita lá em Gênesis (3:15), onde Deus prometeu para o homem que através da semente da mulher viria aquele que faria a redenção de toda a humanidade.

Portanto, Deus que é amor, com sua infinita misericórdia proveu um plano para restaurar a humanidade decaída. A partir da promessa do Éden, após a queda do homem (Gn.3:15), o mundo viveu dias de expectação sobre o nascimento deste varão, o segundo Adão.

O Próprio inimigo, Satanás, preocupou-se e empenhou-se em eliminar essa criança. Observemos algumas de suas investidas visando o não cumprimento da promessa: Em Abel (Gn.4:8-10), mais tarde contra a pessoa de Moíses e todas as crianças (meninos) israelitas. (Êx. 1:5-20). Contra Davi, usando como instrumento Saul, e novamente contra o próprio Filho de Deus, quando nos dias de Herodes perseguiu também as crianças. Em todos esses exemplos existia um único objetivo para Satanás, destruir a semente divina prometida.O mundo preparou-se para receber o Filho de Deus, mas, infelizmente não o reconheceram e nem tão pouco o receberam.

“Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;”
João 1:10-12









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